domingo, 24 de agosto de 2008

encerra aqui...

deixo para trás estas páginas
esqueço estas palavras

não preciso de ver ou ouvir
senti o lugar que ocupo

encerra aqui...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Se te contasse a história das minhas vidas
compreender-me-ias?
Se te contasse de onde vim, e que procuro um local para ir,
acompanhar-me-ias?
Se te embalasse nas noites em que o vento sopra mais forte,
resistirias?
Se te dissesse que tenho medo,
ficarias?

Eu sei que os sonhos não são de quem os prende,
são de quem os tece. Ensina-me.

Ouvi as minhas gerações para compreender a força,
ouvi as minhas sombras para compreender a mulher,
ouvi as minhas tormentas para compreender a dor.

Ensina-me a compreender o recuperar do SONHO.
Não quero ficar sozinha.

sábado, 9 de agosto de 2008

(Feist)

Secret heart

What are you made of
What are you so afraid of
Could it be
Three simple words
Or the fear of being overheard
What's wrong

Let em' in on your secret heart

Secret Heart

Why so mysterious
Why so sacred
Why so serious
Maybe you're
Just acting tough
Maybe you're just not man enough
What's wrong

Let em' in on your secret heart

This very secret
That you're trying to conceal
Is the very same one
That You're dying to reveal
Go tell him how you feel

Secret heart come out and share it
This loneliness, few can bear it
Could it have something to do with
Admitting that you just can't go through it alone?


Let em' in on your secret heart

This very secret
That you're trying to conceal
Is the very same one
That you're dying to reveal
Go tell him how you feel

This very secret heart
Go out and share it
This very secret heart

...

(every word can be a secret word!)

quinta-feira, 31 de julho de 2008
















- Have a good life!
Now... I must go.
You know... the world is waiting for me. I can't make him wait, it is not polite.
Maybe we meet some day again...
And... please don't wait for me, it might take time, to much time... don't wait for me.

terça-feira, 29 de julho de 2008

quando saiste, assim tudo ficou... vazio...
porquê?

tenho a vida num desalinho...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Lápis e Papel
tenho lápis e papel, vou-te escrever...


"Sonhei por ti.
Foi um sonho mágico, frágil, insuspeito.
Sonhei contigo.
Foi um sonho delicioso, único.
Sonhei que me tocaste onde ninguém tocou, na alma.
Que me beijaste como ninguém me beijou,
onde senti toda a ternura dos teus lábios, da tua língua, da tua respiração...

No momento que estavas tão perto
arrancaram-te, e vi a afastarem-te para tão longe.
Agora só encontro o sossego debaixo da água parada,
como um mergulho profundo no mar.
E o meu corpo transformou-se numa ilha, na tua ilha,
aquela que conheceste na infância
mas que foi deixado por explorar na adolescência.

Sonhei contigo... e agora, velha, os sonhos são apenas as memórias daquilo que não vivi!"

sábado, 19 de julho de 2008

My Blueberry Nights (foi... e é lindo)
I'm A BlueBerry PIE !!!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Numa morna manhã sinto os pés frios,
não sei por onde caminho.
Sinto que perdi o rumo,
sei que o sul não é o meu caminho.
Tenho tanto frio que os ossos
parecem quebrar a cada passo.
Perdi o calor que me aquecia,
fiquei esquecida.
O tempo vai mudar, eu vou mudar,
sei que vou, mas entretanto já perdi...

...
frio senti...

sábado, 5 de julho de 2008

Porquê tanta cegueira, ver-te-ás sempre no mesmo espelho em névoa.
As palavras já não bastam.
E algumas cresceram em mim como espinhos de sílex.

Sabes o quanto pode doer cortares-te no quartzo? Não,
Pois...

Sabes que um dia me cortei, uma gota de sangue pingou e lá ficou.
Claro que não sabes... e queres medir a minha cegueira pela tua? Ou a tua estupidez?

Sabes que só te magoam até onde deixares que te enterrem os espinhos?
Sabes sim, e há muita forma de viver uma lembrança. E as tuas são como tu - falsas.

Só se enterram, na carne e na alma, até onde deixares.

Aquilo que conheço, nem sempre gosto,
aquilo que desconheço amo, pois não sinto apenas os sinto.

Seja quem ou como fores, tenho razão em dizer que em mim não enterrarás mais nada!

Lá longe, se me enterrou um espinho na carne,
Um espinho, sempre no mesmo local, de onde o irei retirar.

Adeus...
Fizeste-o muito bem, mas os meus olhos alcançam onde não tu os vês.
Não vale a pena caminhar ao lado de alguém que nos venda os olhos...
sem vendas...

foto: PeitoPain, Anónimo

terça-feira, 17 de junho de 2008

Se todos os olhos fossem iguais, jamais encontraria os teus entre os demais. Jamais veria pelos teus o que não vejo pelos meus.

Se todos os olhos fosses iguais, o mundo seria preto e branco. O cinzento jamais se conheceria.
Jamais se veriam as cores que nos diferenciam, seria tudo a preto e branco.

Se todos vissemos pelos mesmos olhos passaria a haver respeito pelos demais. Quem a si próprio faltaria ao respeito? Porque estaria a faltar ao respeito à sua imagem, crença e expressão.
Não haveriam matanças pois ver-se-ia a tolerância pelos mesmos olhos, seria um conceito de compreensão universal. Seria tão mais fácil, não??
Mas a beleza deixaria de ser única a cada olhar. Passava a ser vulgar e igual aos demais. Seria indiferente quem se estaria amar?
Mas a diversidade seria sempre conceito inexistente, porque seriamos iguais aos demais.

E seria solitário
Seria a existência de um só ser humano na Terra perdido, onde não seriam suficientes todos os seus anos para percorrer o seu dominio e ver.

E seria mais triste.

sábado, 31 de maio de 2008

quando nos mentem...
como nos mentem...
ontem me esconderei...


se imaginassem o quanto sofre com doces, amargas, amáveis, crueis mentiras...
aboliriam a mentira? (abolirias a mentira?)

morreram num tronco de espécie incerta até lhe darem a carta de alforria.
a ilusão humana de verdade é um sistema esclavagista...
será? mas são as mentiras (nas suas verdades) que açoitam, calam e ferem
até te perder no mar, em navio negreiro.


quando nos mentem...
como nos mentem...
ontem me libertarei...

quarta-feira, 28 de maio de 2008




xxxiiiiuu








E quando pedimos silêncio pedimos com palavras,
quando pedimos paz, surge-nos avalanches de ruídos.
Não consigo ouvir no silêncio quando procuro palavras,
não consigo ouvir no ruído quando procuro uma voz.
Posso querer calar, silenciar, estagnar as ondas de vozes que me abrasam o pensamento
mas não consigo...

E quando quero gritar de prazer, não encontro o timbre certo.
Sufoco todo o prazer em mim (Não o vês, não o sentes no modo como me contorço?).
Quando quero sentir o prazer num só timbre, não encontro um rosto encontro muitos...
horriveis, nojentos e todos surdos no meu.
Quantas vozes são precisas para apenas se ouvir uma!?
E quantas vidas tenho que possuir para compreenderem que sei porque não o vivi, mas porque simplesmente o sou!


everyone is someone sweet little baby


terça-feira, 27 de maio de 2008


















se tens um sitio secreto onde ninguém entrou, que assim seja a entrada...

assim sei que por essa porta, por esse mágico labirinto, já passei.

não entrei e também não espreitei apenas por lá passei, registei por que sei que é um sitio lindo!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

27 de Maio

BOA SORTE

GOOD LUCK

BUENA SUERTE

BUONA SORTE

BONNE CHANCE ...

[ deve ser assim, ou não?
linguas nunca foram o meu forte :P ]

domingo, 11 de maio de 2008

Rest your Eyes













You said to write you a song
So here, this is for you
Now as you toss through those lonely nights
Just know there is someone thinking of you

Everyone is waiting for the timing to be right
And we hope it's coming soon
So just rest your eyes and then...

You'll be in love again
We talked and the moon was bright
Your words were glowing as they drifted out of sight
But now the change of the seasons sets in and nothing,
nothing feels just right

We fear these nights and then we compromise
Yeah, but morning always comes
So just rest your eyes and then...
you'll be in love again
By Azure Ray

sábado, 3 de maio de 2008



de Pedro Almodovar

É dificil de perceber quando deixamos de fazer aquilo pelo qual nos apaixonámos um dia, e passamos a prostitutas do que autrora dava prazer fazer...

É dificil perceber quando começamos a envelhecer e, a vida, deixa de nos surpreender... E todas as surpresas que, a partir daqui possam surgir, são desagradáveis, são dolorosas...

É dificil ser-se um adulto, quando foi dificil ser-se adolescente... É dificil ser-se bom num país de competição pela medíocridade, quanto mais se tiver mais se quer.

É dificíl viver num país de velhas cerimónias e de má educação...

É fácil por tudo termos segredos, e o último dos segredos é o segredo de ter perdido todos os segredos...

de A. G.

quinta-feira, 17 de abril de 2008



Anchor Baby


There was a beautiful girl who came from the sea. And there was just one place that she wanted to be.
With a man named Walker who played in a band. She would leave the ocean and come on to the land.
He was the one she wanted the most. And she tried everything, to capture this ghost.

But throughout all their lives they never connected. She wandered the earth alone and rejected.
She tried looking happy she tried looking tragic, she tried astral projecting, sex, and black magic.
Nothing could join them, except maybe one thing, just maybe...something to anchor their spirit...They had a baby.

But to give birth to the baby they needed a crane.The umbilical cord was in a form of a chain.
It was ugly and gloomy,and as hard as a kettle. It had no pink skin, just heavy gray metal.
The baby that was meant to bring them together, just shrouded them both in a cloud of foul weather.
So Walker took off to play with the band. And from that day on, he stayed mainly on land.

And she was alone with her gray baby anchor, who got so oppressive that it eventually sank her.

And she went to the bottom, not fulfilling her wish, it was her, and her baby...and a few scattered fish.

by Tim Burton in The Melancholy Death of Oyster Boy and other stories

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Muito Interessante....






terça-feira, 1 de abril de 2008

"Blackboard Jungle" (1955 - 97m)

"Pois é, vou ensiná-los. Esperei muito tempo por isto, demasiado tempo, talvez. Desde que nasci que quis ensinar. Rick, eles não sabem desde quando eu desejo ensinar. Alguns queriam ser policias, outros bombeiros. Eu não. Desde sempre quis ser professor."
...
És um bom rapaz, Josh. Um tipo bestial.
Então porque é que eles não me deixam ensinar?
Porque são beras, Disse Rick.
...
Não, não, Rick, não digas isso. Por favor. Os miúdos não são maus. Sei que não são. Por isso, toma atenção e, por favor, não voltes a repetir o que disseste. Não são maus. Simplesmente, não conhecem ninguém melhor que eles.
Evan Hunter
Filme de: Richard Brooks


terça-feira, 25 de março de 2008

Quando foi a última vez que te apertou o coração?
Terá que apertar um dia, nem que seja por uma hora ou um minuto...

Por que havia de apertar? Não o sinto, não o sinto bater...
Porquê?

Bate, ainda bate, tal como quando eras criança, lembraste?

Queres que minta? Lembro-me bem de ser criança, lembro-me de muita coisa que querem que esqueça. Deverei?

Não... não... não... a não ser que queiras ser feliz.
E já reparei que são as palavras que te sufocam o sentido. Porquê?

Não o direi, apenas as quero ouvir tal como ouço o seu latejar, o seu gotejar dentro da minha cabeça... Se dissesse tudo o que penso, se a honestidade fosse uma virtude... Estava mais sozinha do que sou...

Mas um dia tudo vai acabar, mais ser livre para sentires sem dor, sem mentira e falsidade, saboreares o vento do som das palavras que proferes e sorrir àqueles que sentirão como o sentes agora... Queres?

Sim... sim... SIM...
mas...
preciso de ajuda!!!!

Eu sei, um dia ela chegará, tal como um dia se foi...
espera e não contes o tempo aos que te rodeiam... há quem não mereça...

E um dia vais e um dias vais
viver a diferença... ... ...

labirinto de identidades
anonimo

domingo, 9 de março de 2008


I WISH YOU COULD SWIM
LIKE THE DOLPHINS
LIKE THE DOLPHINS CAN SWIM
THOUGH NOTHING
THOUGH NOTHING WILL KEEP US TOGETHER

WE CAN BEAT THEM FOR EVER AND EVER
OH WE CAN BE HEROES
JUST FOR ONE DAY

I WILL BE KING
AND YOU
YOU WILL BE QUEEN
THOUGH NOTHING
WILL DRIVE THEM AWAY

WE CAN BE HEROES
JUST FOR ONE DAY
WE CAN BE US
JUST FOR ONE DAY

I REMEMBER
I REMEMBER STANDING
BY THE WALL BY THE WALL
THE GUNS SHOT ABOUT OUR HEADS
ALL ABOUT OUR HEADS
AND WE KISSED
AS THOUGH
NOTHING COULD FALL NOTHING COULD FALL
AND THE SHAME
WAS ON THE OTHER SIDE

OH WE CAN BEAT THEM
FOR EVER AND EVER


WE CAN BE HEROES JUST FOR ONE DAY
WE CAN BE HEROES
WE CAN BE HEROES
WE CAN BE HEROES JUST FOR ONE DAY

by David Bowie

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

FrOm WhO????


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

SeRÁ pOssÍVEL???


QUEREM ACABAR COM O CONSERVATÓRIO NACIONAL


Já se suspeitava, mas agora é público: o Ministério da Educação quer mesmo acabar com a Escola de Música do Conservatório Nacional.Se depender do Governo, a instituição de quase 180 anos, que já nos deu Maria João Pires, Bernardo Sassetti e tantos outros, tem os dias contados.


Já não se trata de destruí-la devagarinho, como até aqui – deixando-a cair aos bocados, com o órgão do século 18 a deteriorar-se ou o Salão Nobre quase a ruir sobre a plateia. Desta vez, a Ministra quer fazer o serviço de uma só vez. Com três golpes tão rápidos e certeiros que, espera ela, ninguém vai sequer perceber o que se passa.


O primeiro golpe é acabar com os Cursos de Iniciação. Crianças dos 6 aos 9 anos de idade vão deixar de ter acesso às 6 horas semanais de instrumento, orquestra, formação musical, coro e expressão dramática hoje ministradas pelo Conservatório.


O segundo golpe é matar o Ensino Articulado. Adolescentes com talento musical já não poderão conciliar a formação artística de alto nível do Conservatório com a frequência às outras matérias da sua escola habitual. Quem quiser ser músico, a partir de agora, tem que decidir profissionalizar-se aos 10 anos de idade – sem poder voltar atrás.


Por fim, o golpe de misericórdia é dar cabo do Ensino Supletivo – o regime que tem formado, ao longo dos anos, a maior parte dos músicos portugueses. De Alfredo Keil a Pedro Abrunhosa, passando por centenas e centenas de outros.Sem músicos, sem público educado para a música, já se vê o que a Ministra pretende: reduzir-nos ao silêncio. Luís Cardoso


IN CRITICA DE MUSICA / CRITICA MUSICAL Um blog de Álvaro Sílvio Teixeira

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Quantos me procuram e
me encontram?

Quantas contas fiz, e
noites perdi, para nada saber?

Quantas vezes chorei no relento
da minha solidão,
porque é esta a minha natureza?

Não sei, nada sei,
procuro saber aquilo que é sabedoria
mas apenas desejaria ver...

As luzes mágicas, que mostram a alma
de quem as apanha!

A.G.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Who are those people?