quinta-feira, 31 de julho de 2008
















- Have a good life!
Now... I must go.
You know... the world is waiting for me. I can't make him wait, it is not polite.
Maybe we meet some day again...
And... please don't wait for me, it might take time, to much time... don't wait for me.

terça-feira, 29 de julho de 2008

quando saiste, assim tudo ficou... vazio...
porquê?

tenho a vida num desalinho...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Lápis e Papel
tenho lápis e papel, vou-te escrever...


"Sonhei por ti.
Foi um sonho mágico, frágil, insuspeito.
Sonhei contigo.
Foi um sonho delicioso, único.
Sonhei que me tocaste onde ninguém tocou, na alma.
Que me beijaste como ninguém me beijou,
onde senti toda a ternura dos teus lábios, da tua língua, da tua respiração...

No momento que estavas tão perto
arrancaram-te, e vi a afastarem-te para tão longe.
Agora só encontro o sossego debaixo da água parada,
como um mergulho profundo no mar.
E o meu corpo transformou-se numa ilha, na tua ilha,
aquela que conheceste na infância
mas que foi deixado por explorar na adolescência.

Sonhei contigo... e agora, velha, os sonhos são apenas as memórias daquilo que não vivi!"

sábado, 19 de julho de 2008

My Blueberry Nights (foi... e é lindo)
I'm A BlueBerry PIE !!!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Numa morna manhã sinto os pés frios,
não sei por onde caminho.
Sinto que perdi o rumo,
sei que o sul não é o meu caminho.
Tenho tanto frio que os ossos
parecem quebrar a cada passo.
Perdi o calor que me aquecia,
fiquei esquecida.
O tempo vai mudar, eu vou mudar,
sei que vou, mas entretanto já perdi...

...
frio senti...

sábado, 5 de julho de 2008

Porquê tanta cegueira, ver-te-ás sempre no mesmo espelho em névoa.
As palavras já não bastam.
E algumas cresceram em mim como espinhos de sílex.

Sabes o quanto pode doer cortares-te no quartzo? Não,
Pois...

Sabes que um dia me cortei, uma gota de sangue pingou e lá ficou.
Claro que não sabes... e queres medir a minha cegueira pela tua? Ou a tua estupidez?

Sabes que só te magoam até onde deixares que te enterrem os espinhos?
Sabes sim, e há muita forma de viver uma lembrança. E as tuas são como tu - falsas.

Só se enterram, na carne e na alma, até onde deixares.

Aquilo que conheço, nem sempre gosto,
aquilo que desconheço amo, pois não sinto apenas os sinto.

Seja quem ou como fores, tenho razão em dizer que em mim não enterrarás mais nada!

Lá longe, se me enterrou um espinho na carne,
Um espinho, sempre no mesmo local, de onde o irei retirar.

Adeus...
Fizeste-o muito bem, mas os meus olhos alcançam onde não tu os vês.
Não vale a pena caminhar ao lado de alguém que nos venda os olhos...
sem vendas...

foto: PeitoPain, Anónimo